heim?

planos, planos. toda vez que eu começo a pensar nos meus planos, vem uma dúvida super cruel de se é bom planejar demais, ou não, se é melhor deixar passar e fazer o máximo de você em cada milésimo que passa, ainda mais depois que a gente perdeu uma hora com o horário de verão. mas, po, planejar é tão gostoso, sonhar é tão bom, imaginar o ‘como será’, se vai fracassar, se vai conseguir, se fez certo, se está fazendo certo, se essa saudade de tudo é sinal de que esse tudo presente tá errado e o tudo passado estava certo. NOSSA, QUE BAGUNÇA. depois de ver o episódio de anos incríveis que a karen vai embora (mas ela não vai embora), eu vi, nitidamente o meu sentimento de não pertencer a nada disso, de estar desajustada, de não ter a chave da fechadura pra esse mundo que eu tou vivendo. sim, é temporário, mas é torturante, convenhamos. o mais estranho é que isso tudo é extremamente cruel e divertido,  arriscado. a síntese de proteínas até fica interessante quando eu acabo me distraindo com elas, sem encarar aqueles desenhos e códigos com menosprezo. talvez seja melhor esperar e guardar um tempinho pra ver uns episódios de wonder years e september.

sem as conjunções e a coerencia no encadeamento de ideias eu me perco. não é bom às vezes se perder e vomitar milhões de pensamentos aparentemente sem ligações?